Preservação da fertilidade: o relógio biológico não espera
A preservação da fertilidade é um tema urgente.
Ainda que muitas mulheres acreditem que só precisarão pensar nisso quando decidirem engravidar, o corpo não segue essa lógica.
O que acontece, na realidade, é que a cada ciclo menstrual, ocorre uma perda natural de óvulos.
Além disso, a qualidade desses óvulos também diminui com o passar do tempo.
Só para se ter uma ideia, de acordo com Broekmans et al. (2007), publicado em Trends in Endocrinology & Metabolism, o declínio da fertilidade inicia mais cedo do que se imagina:
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Aos 30 anos, cerca de 75% engravidam dentro de um ano.
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Aos 35 anos, essa taxa já cai para 66%.
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Aos 40 anos, apenas 44% conseguem engravidar no mesmo período.
Portanto, mesmo para quem não deseja engravidar agora, a preservação da fertilidade deve ser considerada o quanto antes.
Por que confiar apenas na medicina do futuro é arriscado?
Sim, é verdade que os avanços em reprodução assistida são notáveis.
Porém, a idade dos óvulos continua sendo uma limitação importante, mesmo com as tecnologias modernas.
Em outras palavras, nem mesmo a fertilização in vitro consegue compensar totalmente os efeitos do envelhecimento ovariano.
Como resultado, muitas mulheres acabam descobrindo tarde demais que sua reserva ovariana já está comprometida.
Por isso, quanto antes o planejamento ocorrer, maiores serão as opções e as chances de sucesso.
Preservação da fertilidade: como funciona o congelamento de óvulos
O congelamento de óvulos permite preservar a fertilidade no auge da capacidade reprodutiva.
Por quê?
Porque, basicamente, os óvulos são coletados, congelados e armazenados em nitrogênio líquido até o momento em que a mulher desejar utilizá-los.
Goldman et al. (2017), em estudo publicado no Human Reproduction, demonstraram que:
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Mulheres que congelam óvulos até os 35 anos apresentam taxas acumuladas de sucesso superiores a 70%.
Portanto, a preservação da fertilidade oferece maior segurança quanto mais cedo for realizada.
A qualidade do óvulo não pode ser recuperada
Eis aqui o ponto central: a qualidade dos óvulos não melhora com o tempo.
Na prática, isso significa que, embora seja possível congelar óvulos em qualquer idade, os melhores resultados são obtidos quando o congelamento ocorre na juventude.
Por isso, quanto mais cedo, melhor a qualidade dos óvulos preservados.
Preservação da fertilidade: cuidar do corpo antes é essencial
Preservar não é só congelar
Embora muitas mulheres imaginem que basta agendar o procedimento, a realidade é diferente.
Isso acontece porque a saúde geral da mulher no momento da coleta influencia diretamente a qualidade dos óvulos congelados.
Por exemplo, fatores como alimentação inadequada, estresse constante, inflamação crônica e desequilíbrios hormonais prejudicam a qualidade ovocitária.
O papel da nutrição e do estilo de vida na preservação da fertilidade
Segundo Gaskins & Chavarro (2018), no American Journal of Obstetrics and Gynecology, hábitos de vida saudáveis exercem impacto direto na fertilidade e na qualidade dos óvulos.
Dessa forma, para quem deseja preservar a fertilidade, é essencial investir em uma alimentação balanceada, gerenciar o estresse, manter o peso adequado e garantir noites de sono reparadoras.
Por que você deve começar agora a preservar sua fertilidade?
A preservação da fertilidade oferece liberdade de escolha
Congelar óvulos enquanto se é jovem oferece liberdade para decidir o melhor momento de formar a família.
Além disso, muitas pacientes relatam o alívio emocional após o congelamento.
Não à toa que o que mais ouço de mulheres que fazem esse procedimento é:
“Agora posso viver sem a pressão constante do relógio biológico”.
Evitar tratamentos agressivos no futuro
Quanto mais tarde se inicia o processo, mais limitadas ficam as opções disponíveis.
Por isso, quem não planeja a sua fertilidade costuma ter:
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Necessidade de múltiplos ciclos de FIV.
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Estímulos hormonais mais agressivos.
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Custos financeiros elevados.
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Desgaste emocional importante.
Logo, preservar a fertilidade cedo é também um cuidado preventivo com o bem-estar físico e emocional.
A preservação da fertilidade é um cuidado global com a saúde
É importante destacar que a fertilidade não depende apenas dos ovários, pois, na verdade, ela reflete o equilíbrio geral do organismo.
Sendo assim, ao cuidar da saúde reprodutiva, também estamos promovendo benefícios em outras áreas, como:
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Redução da resistência à insulina.
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Controle da inflamação crônica.
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Melhora na qualidade do sono.
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Regulação da microbiota intestinal.
Quais exames ajudam no planejamento da preservação da fertilidade?
Atualmente, já é possível realizar uma avaliação ampla da fertilidade, incluindo:
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Dosagem do hormônio antimülleriano (AMH).
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Contagem de folículos antrais (via ultrassom).
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Painel hormonal e metabólico completo.
Com essas informações, é possível identificar o melhor momento para iniciar a preservação da fertilidade com segurança.
O próximo passo para preservar sua fertilidade
No Programa +Fértil, conduzimos o processo de preservação da fertilidade de forma individualizada e completa:
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Avaliação hormonal, metabólica e nutricional aprofundada.
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Nutrição clínica personalizada.
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Intervenção anti-inflamatória baseada em evidência científica.
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Suplementação sob medida.
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Acompanhamento integrado de saúde reprodutiva.
Porque aqui sabemos que preservar a fertilidade não é apenas congelar óvulos:
é cuidar integralmente da saúde hoje para garantir possibilidades reais no futuro.
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Avaliação hormonal, metabólica e nutricional aprofundada.
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Intervenção anti-inflamatória baseada em evidência científica.
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Suplementação sob medida.
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Acompanhamento integrado de saúde reprodutiva.
Preservar a fertilidade não é apenas congelar óvulos:
é cuidar integralmente da saúde hoje para garantir possibilidades reais no futuro.
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