Microbiota intestinal e fertilidade: entenda a conexão

Figura de um intestino, em frente ao abdômen, segurado pela própria pessoa pelas suas duas mãos para ilustrar a ideia de microbiota intestinal.

Se você está tentando engravidar, eu sei que cada ciclo traz expectativas e, às vezes, ansiedade. Por isso, quero abrir um ângulo que costuma passar despercebido: a ligação entre microbiota intestinal e fertilidade. Embora hormônios, ovulação e qualidade seminal sejam fundamentais, o intestino conversa com todo o corpo e, consequentemente, influencia a reprodução. Assim, quando olhamos para o microbioma com estratégia, geralmente encontramos pontos de ajuste que tornam a jornada mais leve e eficaz.

Por que eu trago a microbiota para a conversa sobre engravidar

O que é a microbiota intestinal e por que isso importa para a fertilidade

Em primeiro lugar, a microbiota intestinal é um ecossistema vivo que modula metabolismo, imunidade e hormônios. Em outras palavras, um intestino equilibrado prepara o terreno para uma fertilidade mais saudável. Além disso, quando cuidamos do microbioma, reduzimos inflamação de baixo grau e favorecemos um ambiente reprodutivo mais estável.

Microbiota intestinal e fertilidade: evidências que mudaram meu olhar clínico

Ao longo dos últimos anos, estudos mostraram que desequilíbrios no intestino podem afetar etapas críticas da concepção. Em especial, pesquisas apontam o impacto sobre gametas, fertilização e desenvolvimento embrionário. Portanto, investigar e modular o microbioma deixa de ser detalhe e passa a ser estratégia clínica.

O intestino também regula o eixo reprodutivo

Além disso, estudos como o publicado em 2024 na Frontiers in Immunology apontam que a microbiota intestinal participa da regulação de hormônios sexuais, da imunidade e do metabolismo. Consequentemente, tanto a fertilidade feminina quanto a masculina podem melhorar quando o intestino está em equilíbrio.

Como a microbiota intestinal influencia a fertilidade na prática

Saúde reprodutiva feminina

Na rotina do consultório, observo que a disbiose intestinal costuma caminhar junto de inflamação crônica de baixo grau, resistência à insulina e ciclos irregulares. Por isso, quando modulamos o intestino, frequentemente vemos melhora de sintomas e um terreno mais favorável para a gestação. Além disso, estudos como o publicado em 2024 pela Frontiers in Cellular and Infection Microbiology apontam que a microbiota está ligada a condições como síndrome dos ovários policísticos, endometriose e falência ovariana prematura. Consequentemente, o cuidado intestinal sustenta um eixo hormonal e imunológico mais estável para engravidar.

Saúde reprodutiva masculina

Embora muita gente foque nelas, eles também são impactados. Em especial, estudos como o publicado em 2024 na Frontiers in Microbiology, por Lv e colaboradores, mostram que a disbiose pode alterar a função testicular, afetar hormônios e reduzir a qualidade espermática. Dessa forma, olhar o microbioma passa a ser uma estratégia de casal e não apenas dela.

Trato além da microbiota intestinal para promover a fertilidade

Microbiota uterina e chances de implantação

Por outro lado, não basta avaliar só o intestino. O útero também tem sua microbiota e isso importa muito para quem tenta engravidar. Estudos como o publicado em 2022 na revista Microbiome mostram que baixa predominância de Lactobacillus no endométrio se associa a falhas de implantação e maior risco de perda gestacional. Portanto, quando o perfil endometrial está alinhado, a receptividade tende a melhorar de forma consistente.

Microbiota vaginal e desfechos reprodutivos

Além do útero, a microbiota vaginal protege por meio de um pH naturalmente ácido, dominado por Lactobacillus. Em contrapartida, a disbiose vaginal se relaciona a piores taxas de implantação em reprodução assistida. Assim, acompanhar a saúde vaginal antes e durante o tratamento faz diferença real. Estudos como o publicado em 2024 na Current Opinion in Obstetrics and Gynecology reforçam essa relação e sugerem que restaurar a dominância de Lactobacillus pode melhorar resultados.

Como eu coloco isso em prática com você

Microbiota intestinal e fertilidade: testes como ponto de partida

Para transformar ciência em ação, eu disponibilizo testes de microbiota intestinal, vaginal e uterina quando há indicação clínica. Em primeiro lugar, entender o seu perfil microbiano me permite personalizar alimentação, suplementação e rotina. Em seguida, monitoramos respostas e ajustamos o plano. Dessa forma, a estratégia deixa de ser genérica e passa a refletir o seu corpo e a sua história.

O que geralmente melhora quando equilibramos a microbiota

De modo geral, vejo ciclos mais regulares, menos inflamação, melhor energia e, principalmente, um endométrio mais receptivo. Além disso, observo melhora de parâmetros seminais e de marcadores metabólicos. Como resultado, microbiota intestinal e fertilidade caminham em sintonia e a jornada ganha previsibilidade.

Microbiota intestinal e fertilidade: seu próximo passo

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Se você deseja iniciar com segurança, agende sua consulta. Assim, decidimos juntas as próximas etapas e realizamos os testes de microbiota para orientar o tratamento com mais precisão.

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