
“Será que eu preciso mesmo fazer uma fertilização in vitro? Quando considerar esta alternativa para engravidar?”
Essas perguntas ecoam na cabeça de muitas mulheres depois de uma consulta médica. Quando ouvem que “o ideal seria partir para uma fertilização in vitro”, é como se o mundo parasse por alguns segundos.
A dúvida não é só sobre o procedimento em si, é sobre o que ele representa: medo, frustração, insegurança.
Parece que a fertilização in vitro é o fim da linha, mas será que precisa ser mesmo?
Ao longo desse artigo, quero te mostrar o que você realmente precisa saber antes de tomar qualquer decisão e quando considerar a FIV como uma alternativa para engravidar
Quando o medo toma conta
Receber um diagnóstico de infertilidade já é difícil, mas quando ele vem acompanhado da sugestão de fazer uma FIV sem muita explicação, o medo e a angústia só aumentam.
Por isso é muito comum sair da consulta com mais dúvidas do que respostas.
O problema é que, muitas vezes, a FIV é indicada sem uma investigação completa, e isso gera uma pressão enorme.
Parece que se você não aceitar logo, está desperdiçando suas últimas chances.
Mas não é bem assim.
Você não precisa aceitar a primeira sugestão. Você tem o direito de entender melhor o que está acontecendo com seu corpo.
O que é, de fato, a fertilização in vitro?
A fertilização in vitro (FIV) é uma técnica de reprodução assistida. Nela, os óvulos são coletados, fertilizados em laboratório e, depois, os embriões são transferidos para o útero.
Este procedimento costuma ser indicado em situações específicas, como:
- Trompas obstruídas;
- Endometriose avançada;
- Idade materna mais elevada;
- Baixa reserva ovariana;
- Alterações graves no espermograma.
A FIV é um recurso muito importante sim, mas suas taxas de sucesso variam bastante. A idade da mulher, a saúde do casal, o estilo de vida e o preparo prévio têm um peso enorme nesses resultados.
Fertilização in vitro: solução ou última alternativa?
Essa é uma pergunta importante.
A FIV costuma ser indicada quando:
- Já houve tentativas naturais, mas sem sucesso, mesmo após investigação detalhada;
- Há um diagnóstico que inviabiliza a gestação espontânea;
- Existe urgência reprodutiva, como idade avançada ou início de tratamento oncológico.
No entanto, se você ainda não passou por uma investigação profunda, talvez ainda não seja hora de pensar em FIV.
Então saiba: pode ser que existam outras alternativas antes dela.
O que pode ser feito antes de considerar a fertilização in vitro?
A resposta curta: muita coisa.
Antes de decidir por uma FIV, primeiramente é fundamental investigar com profundidade.
Isso envolve exames hormonais, espermograma, ultrassonografias, avaliação da microbiota e marcadores inflamatórios.
Porém é preciso entender como anda sua alimentação, seu sono, seu nível de estresse, seus hábitos diários.
Com base nessas informações, aí sim é possível iniciar um preparo integral com foco em nutrição, suplementação e equilíbrio hormonal.
E esse preparo, muitas vezes, faz toda a diferença.
Vale a pena tentar outras abordagens?
Vale muito a pena.
Um estudo publicado no periódico JBRA Assisted Reproduction mostrou que mulheres que passam por um preparo pré-gestacional adequado aumentam em até 5 vezes as chances de sucesso em tratamentos de fertilidade.
Você pode conferir o estudo completo clicando aqui.
Além disso, existem muitos casos de gestação espontânea depois de mudanças no estilo de vida e correções nutricionais.
E mesmo quando a FIV continua sendo necessária, o preparo adequado evita tentativas repetidas sem sucesso. Isso significa menos desgaste emocional, menos frustração e menos impacto financeiro.
Nutrição não engravida ninguém. Mas ela muda tudo.
Essa frase, eu sempre repito porque ela é verdadeira.
A nutrição certa:
- Corrige deficiências que afetam a ovulação e a qualidade dos óvulos;
- Reduz inflamações silenciosas que atrapalham a implantação do embrião;
- Melhora os parâmetros do espermograma;
- Prepara o corpo da mulher e do homem para que a fertilidade seja potencializada.
Muita gente acha que cuidar da alimentação para engravidar é um exagero.
Porém, quando olhamos os exames antes e depois de uma intervenção nutricional, os números falam por si.
Histórias reais de quem decidiu investigar primeiro antes de fazer uma fertilização in vitro
No meu consultório, já acompanhei diversas mulheres que estavam prestes a iniciar uma FIV, mas decidiram investigar com mais profundidade antes.
Nesse processo, algumas engravidaram espontaneamente; outras, mesmo fazendo a FIV, conseguiram o positivo logo na primeira tentativa.
O segredo? Elas estavam com o corpo muito mais preparado.
O ponto comum entre todas as minhas pacientes? Investigação profunda, paciência e comprometimento com o processo.
Pois é, não é sobre seguir uma receita pronta, e sim sobre entender o que o seu corpo está pedindo e agir com estratégia.
Qual deve ser seu próximo passo?
Se você recebeu a indicação de fazer uma FIV, meu convite é o seguinte: investigue.
Você não precisa aceitar essa sugestão sem antes entender o que está por trás das suas dificuldades para engravidar.
E saiba: você não está sozinha nessa.
Procure profissionais que olhem para o seu corpo de forma integral e que não só analisem seus exames, mas também sua história, seu estilo de vida, seu emocional.
Tenha em mente que todas essas questões influenciam na sua fertilidade.
O que você pode começar a fazer hoje?
Algumas mudanças simples já podem ajudar muito na realização do seu tão sonhado positivo:
- Cuidar do seu sono e regular seus horários;
- Reduzir o consumo de açúcar, álcool e industrializados;
- Aumentar o consumo de alimentos naturais, vegetais, sementes e boas fontes de gordura;
- Considerar um acompanhamento nutricional voltado à fertilidade.
Lembre-se, o preparo começa antes de qualquer procedimento ou gestação espontânea.
Então, quanto antes você der esse passo, maiores são suas chances de ter o tão sonhado bebê no colo.
Conte comigo nessa jornada rumo ao seu bebê no colo
Se você está vivendo esse momento de dúvidas em relação à sua fertilidade, eu posso te guiar!
Minha missão é te orientar com conhecimento, respeito e empatia, sempre com base na ciência e na prática clínica.
Por isso, aqui no blog você vai encontrar muitos outros conteúdos como este.
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Seu sonho merece ser cuidado com atenção, profundidade e verdade.